Parte II: O mundo espírita – Capítulo IX: Intervenção dos Espíritos no mundo corporal – Bençãos e maldições

Livro dos Espíritos: linguagem simplificada - Bençãos e maldições

 

Bençãos e maldições

 

557.

A benção ou a maldição podem atrair o bem ou o mal para a pessoa que recebe a benção ou a maldição?

 

Deus não escuta uma maldição injusta [1]; quem profere (lança) uma maldição injusta se torna culpado diante de Deus.

 

Como temos [2] os dois gênios (traços de caráter) opostos (o bem o mal), uma maldição pode temporariamente ter alguma influência (efeito), mesmo sobre a matéria. Mas a influência (de uma maldição) só acontece por vontade de Deus que permite que aquela influência aconteça para aumentar (sic [3]) a prova da pessoa que recebe a maldição.

 

Além disso, o que é comum é que os maus sejam amaldiçoados, e que os bons sejam abençoados. A benção ou a maldição jamais podem (não tem o poder) desviar a Providência (divina) do caminho da justiça; a Providência (divina) nunca fere (castiga) um maldito que não seja mau, e nunca favorece um abençoado que não mereça a proteção da Providência (divina).

 


 

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[1]        Quando os Espíritos superiores usam a expressão "maldição injusta" está sendo entendido que toda maldição é injusta. Não está sendo entendido que exista "maldição injusta" e "maldição justa".

[2]        Quando os Espíritos disseram "temos", os Espírito superiores incluíram não apenas os homens mas também os Espíritos.

[3]        Sic Erat Scriptum: traduzido como "assim estava escrito".

 

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