Parte III: Leis morais – Capítulo VI: Lei de destruição – Guerras
Guerras [1]
742. | O que é que impele (leva) o homem para a guerra? | |
| – | O que leva o homem para a guerra é a predominância da natureza animal do homem sobre a natureza espiritual do homem, e o transbordamento (excesso) das paixões (humanas). Os povos que estão no estado de bárbaros (selvagens) conhecem apenas um direito: o direito do mais forte. Por isso é que o estado de guerra é um estado normal para tais povos. Conforme o homem progride (espiritualmente), a guerra se torna menos frequente porque o homem passa a evitar as causas das guerras. E – mesmo assim – quando a guerra se torna necessária, o homem sabe fazer a guerra com humanidade (sic [2]). |
743. | Algum dia a guerra irá desaparecer da face da Terra? | |
| – | Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Todos os povos serão irmãos nessa época. |
744. | Qual é o objetivo da Providência (divina) quando a Providência (divina) torna a guerra necessária? | |
| – | A liberdade e o progresso (sic [3]). |
744a. | Se um dos resultados (efeitos) da guerra deve ser o surgimento de liberdade, como é que a guerra frequentemente pode ter o objetivo e o resultado da subjugação [4]? | |
| – | É uma subjugação temporária para pressionar os povos (subjugados) a fim de fazer (forçar) com que aqueles povos progridam mais depressa. |
745. | O que deve ser pensado de um homem que suscita (provoca) a guerra para proveito próprio? | |
| – | Aquele homem é um grande culpado. Aquele homem irá precisar de muitas existências (físicas) para expiar (reparar) todos os assassinatos que aquele homem tenha causado, pois aquele homem terá que responder por todos os homens que tenham morrido para satisfazer a ambição daquele homem. |
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